Fortaleza não pretende entrar em campo após delegação sofrer atentado no Recife

Fortaleza não pretende entrar em campo após delegação sofrer atentado no Recife
Gonzalo Escobar no desembarque do Fortaleza após o atentado sofrido pela delegação no Recife Mateus Lotif/Fortaleza EC
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CEO da SAF do clube, Marcelo Paz disse que só quer voltar a jogar quando os seis jogadores feridos estiverem aptos e quando os culpados pela agressão sejam presos

Itatiaia Esporte   Por  

 

A delegação do Fortaleza desembarcou na manhã desta quinta-feira (22) no aeroporto Internacional Pinto Martins, na capital cearense, após o atentado sofrido durante a madrugada. O ônibus da delegação do Fortaleza foi atacado quando deixava a Arena de Pernambuco, na região metropolitana do Recife, após o empate com o Sport por 1 a 1, pela quarta rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste.

Os seis jogadores que se feririam e foram hospitalizados viajaram com a delegação. João Ricardo, Dudu, Titi, Lucas Sasha e Britez tiveram escoriações. O lateral Gonzalo Escobar levou uma pancada na cabeça. O CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, disse que o clube não pretende voltar a campo enquanto esses atletas estiverem sem pode jogar e enquanto os culpados pelo crime não forem identificados e presos.

“Essa é a posição do Fortaleza, estou falando aqui oficialmente. Não pretende jogar enquanto os jogadores que estão machucados não puderem jogar. Não é justo o que aconteceu, essa covardia, e agora sermos prejudicados. Não há cabeça, os atletas verem os companheiros machucados. E também queremos que os culpados sejam identificados e punidos”, disse Paz.

O próximo jogo do Fortaleza está marcado para a próxima quinta-feira (29), contra o Fluminense-PI, em Teresina, pela primeira fase da Copa do Brasil. Se depender do clube, não haverá partida. Mas Paz admite que depende da CBF para que a decisão tenha andamento.

“A princípio, temos que voltar a jogar [só] quando os meninos voltarem recuperados. Muitos jogadores não vão voltar a treinar agora. Acho injusto a gente voltar a jogar até que tomem providências e que esses bandidos sejam presos, punidos e banidos de ir ao estádio”, disse o atacante Marinho.

No Hospital Português, no Recife, Gonzalo Escobar recebeu atendimentos na boca, cortada por cacos de vidro, além de ter sofrido um ferimento no supercílio. Por causa de uma pancada na cabeça, o defensor argentino passou por uma tomografia. Felizmente, ele passa bem e está consciente.

A CBF soltou uma nota de repúdio, mas sem apresentar ideias do que pode fazer a respeito do caso. A procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) não se pronunciou ainda.