Exército pune 38 militares por sumiço de metralhadoras; inquérito foi prorrogado
A Justiça Militar da União investiga o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo
Por O Tempo
A Justiça Militar da União decidiu prorrogar o inquérito que investiga o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo. O Exército ainda informou que, até agora, 38 militares já foram punidos administrativamente no caso.
O tempo das prisões disciplinares variam de um a 20 dias. E, segundo o Comando Militar do Sudeste (CMSE), eles foram advertidos porque “cometeram falhas nos procedimentos de controle que contribuíram para a ocorrência” do crime.
As armas teriam sido roubadas durante o feriado de 7 de setembro de 2023, mas somente um mês depois, em outubro, o sumiço foi descoberto após uma inspeção realizada no local. Por meio de nota, o CMSE informou que o inquérito tramita sob sigilo e que foi prorrogado até o dia 17 de janeiro.
“O Inquérito Policial Militar (IPM) foi prorrogado pela Justiça Militar da União, em caráter excepcional, por se tratar de um caso que demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas”, disse por meio de nota.
Entre o arsenal furtado do quartel, estavam 13 metralhadoras calibre.50, e oito metralhadoras 7,62. Até agora, 19 das 21 armas foram localizadas em uma área comandada pela milícia e o Comando Vermelho na zona Oeste do Rio de Janeiro, e outras estavam sendo negociadas com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e foram encontradas em Sorocaba (SP).
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