Empresa mineira investe R$ 732 milhões em parque eólico com capacidade para abastecer 580 mil casas
Aliança Energia garante ter gerado 800 empregos diretos em novo projeto de expansão
O Tempo Por Rodrigo Oliveira
De olho no mercado da energia limpa e com planos de expansão do negócio, a empresa mineira Aliança Energia acaba de investir R$ 732 milhões em seu novo parque eólico, localizado no estado do Rio Grande do Norte. Segundo a empresa, o complexo gerou mais de 800 empregos e tem potência instalada de 109,2 MW, podendo abastecer cerca de 580 mil residências no padrão médio de consumo do Nordeste. Batizado de Complexo Eólico Acauã, o empreendimento foi inaugurado nessa terça-feira (21).
“O interesse em investir na região se deve ao seu alto potencial produtivo. Está entre os melhores locais de vento do Brasil. A região se mostra bastante promissora, prova disso é que já há outros complexos eólicos instalados no entorno”, afirma Carlos Henrique Afonso, diretor administrativo do Complexo Eólico Acauã.
O novo parque eólico soma 26 aerogeradores, capacidade instalada de 4,2 MW cada, distribuídos em quatro parques eólicos nos municípios de Santana do Matos, Lagoa Nova, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz.
“Além disso, o empreendimento conta ainda com uma linha de transmissão de 17,7 km de extensão, com 53 torres de aço galvanizado, que conecta o complexo à subestação, integrando a energia gerada ao Sistema Interligado Nacional (SIN)”, conta.
A Aliança Energia já tem sete usinas hidrelétricas em Minas Gerais e dois complexos eólicos no Ceará e, de acordo com o diretor, a expansão pelo Nordeste é bastante estratégica. “A região está entre os melhores locais do mundo para se produzir energia eólica. Temos vento de qualidade, com velocidade constante e que não mudam de direção, o que contribui para uma média final muito boa”, explica.
Além dos mais de 800 empregos diretos gerados, ele também destaca que foram fomentados muitos empregos indiretos, uma vez que os fornecedores utilizados na construção do projeto são nacionais.
“Praticamente não precisamos importar nada, encontramos tudo aqui e isso fomenta o mercado interno. No entanto, acredito que o nosso desafio seja baratear o preço da energia limpa para que ela se torne ainda mais acessível”, aponta.
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