Dona da Fiat e Peugeot anuncia investimento bilionário no Brasil e 40 novos produtos

Dona da Fiat e Peugeot anuncia investimento bilionário no Brasil e 40 novos produtos
Investimento bilionário é o maior do setor automotivo no Brasil Divulgação/Stellantis
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Stellantis pretende investir R$ 30 bilhões até 2030, maior investimento da história do setor automotivo no Brasil; grupo deve lançar seus primeiros carros híbridos no país

 Portal Itatiaia

A Stellantis, grupo automotivo que comanda marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, anunciou nesta quarta-feira (6) o maior investimento já feito por uma montadora no Brasil. Até 2030, a empresa vai investir R$ 30 bilhões para lançar 40 produtos, entre novos modelos e renovação do portfólio atual. O grupo pretende, inclusive, lançar seus primeiros carros híbridos produzidos no País.

A montadora não revela ainda quanto vai investir exatamente em cada fábrica, mas assegura que o plano é exclusivo do Brasil, onde a Stellantis produz em Betim (MG), Porto Real (RJ) e Goiana (PE). Na Argentina, onde a montadora tem duas fábricas que produzem atualmente o sedan Cronos, da Fiat, e o hatch 208, da Peugeot, estão previstos outros R$ 2 bilhões.

Neste ano, a montadora encerra um ciclo, iniciado em 2018, de R$ 16,2 bilhões. O novo pacote, que começa no ano que vem, prevê quatro novas plataformas - isto é, bases de produção de diferentes modelos.

Essas novas plataformas permitirão a produção de automóveis tanto híbridos, que combinam um motor elétrico com outro a combustão interna, movido a etanol ou gasolina, como, no futuro, puramente elétricos, com baterias, a princípio, importadas. O lançamento do primeiro bio-hybrid, que une a eletrificação a um motor flex, está previsto já para o segundo semestre deste ano.

Os investimentos vêm na esteira do programa federal de apoio à indústria automotiva, o Mover, que liberou R$ 19,3 bilhões, até 2028, para as montadoras lançarem carros mais seguros e menos poluentes. Também seguem a prorrogação, por mais sete anos, dos incentivos regionais à produção de veículos. Os estímulos, que acabariam em 2025, mas foram renovados na reforma tributária, beneficiam a fábrica do grupo em Pernambuco.