Defesa de jovem morta diz que jogador sub-20 do Corinthians mudou versão
Dimas, jogador do sub-20 do Corinthians, prestou novo depoimento sobre o que aconteceu antes da morte da jovem Lívia
Por O TEMPO Sports
A defesa da família da jovem Livia Gabriele Da Silva Matos, que morreu após encontro com o jogador sub-20 do Corinthians Dimas Cândido de Oliveira Filho, alega que ele mudou versão sobre o que aconteceu no segundo depoimento que prestou à Polícia Civil. O atleta depôs novamente sobre o fato na quarta-feira (7), na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher, na zona leste de São Paulo, e durou mais de sete horas.
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Inicialmente o jovem disse que eles mantiveram uma relação sexual e, quando pretendiam ter a segunda, notou que a companheira desmaiou. Quando foi ouvido novamente, porém, o atleta teria dito que a moça passou mal já no primeiro ato sexual.
“Há uma inconsistência no depoimento do jovem atleta. [...] O que eu observei foi que ele disse que teve uma primeira relação, descansou e conversou. Imagina-se que teve um tempo para isso. Aí, ele foi ter uma segunda relação quando notou que a jovem estava desmaiada. No depoimento de quarta-feira,7, ele disse que foi somente uma vez que ele percebeu que ela não estava em condições de continuar o ato”, afirmou o advogado Alfredo Porcer ao UOL.
Porcer ressaltou que essa “inconsistência” nas falas do jogador podem ajudar a esclarecer o momento em que a lesão na região vaginal da jovem ocorreu.
Novo depoimento do jogador
Na última quarta-feira, Dimas esteve na delegacia e prestou depoimento à polícia por quase oito horas sobre os momentos que passou com a jovem. Na ocasião, o rapaz disse que tentou reanimar a vítima por 21 minutos, fazendo massagens cardíacas, até a chegada da equipe do Samu.
O advogado de Dimas, Tiago Lenoir, declarou na quinta-feira (8) que o seu cliente não cometeu crime algum e que a morte da estudante de enfermagem Lívia Gabrielle foi uma fatalidade que, na sequência, foi acompanhada de falhas no resgate realizado pelo Samu. Ele classificou o resgate como “desastroso” e disse que se passou 1 hora e 30 minutos entre o momento em que o atleta telefonou para o 192 e a chegada da ambulância ao hospital.
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