Caso Diddy: rapper tem seis novas acusações com participação de duas celebridades em crimes
Dessa vez, a novidade é que, além de Diddy, outras celebridades são citadas nos processos, tendo participado dos abusos sexuais nas festas chamadas ‘freak-offs’
Itatiaia Por Maria Fernanda Ramos
ATENÇÃO: o conteúdo descrito abaixo é sensível e pode despertar gatilhos.
Preso desde o dia 16 de setembro, Sean ‘Diddy’ Combs vê as acusações contra si aumentarem cada vez mais. Seis novos processos civis foram movidos contra ele, sendo duas das vítimas menores de idade na época em que os crimes supostamente foram cometidos.
Dessa vez, a novidade é que, além de Diddy, outras celebridades são citadas nos processos, tendo participado dos abusos sexuais nas festas chamadas ‘freak-offs’. Elas não foram identificadas.
Em uma acusação movida por uma vítima identificada como Jane Doe, ela relata que, em 2000, quando tinha apenas 13 anos, foi convidada por um motorista a comparecer a uma after party (pós-festa) do MTV Video Music Awards daquele ano, promovida por Diddy, em Nova York. Lá, ela consumiu uma bebida, se sentiu sonolenta e procurou um lugar para se deitar. Diddy a viu e, acompanhado de um homem e uma mulher famosos, não identificados, entrou no quarto onde ela estava.
No quarto, Doe relatou que o homem famoso a estuprou, enquanto Diddy e a mulher famosa assistiam. “Você está pronta para a festa”, disse Diddy, que prosseguiu com o estupro em seguida. A defesa de Diddy negou todas as acusações. “No tribunal, a verdade prevalecerá: que o Sr. Combs nunca abusou sexualmente de ninguém - adulto ou menor, homem ou mulher”, dizia a nota.
Caso Diddy
Sean Combs, o Diddy ou P. Diddy, foi acusado no ano passado, mas o caso voltou a ocupar as manchetes da imprensa internacional após a prisão do rapper. Ele enfrenta acusações de incêndio criminoso, suborno, sequestro, tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.
O rapper costumava fazer ‘eventos sexuais’ chamados de ‘Freak-offs’, onde contratava garotos de programa para fazer sexo com as vítimas. Por vezes ele participava dos atos ou ficava apenas assistindo. Os eventos duravam horas e até dias, com os integrantes passando grandes quantidades de óleo de bebê no corpo e fazendo uso de drogas como cetamina, ecstasy e GHB (Boa Noite Cinderela). Os crimes eram gravados e usados como chantagem.
Caso as vítimas não quisessem participar, elas eram agredidas e ameaçadas por Diddy, como o caso da ex-namorada dele, Cassie, que o denunciou para a Justiça. Outras mulheres também prestaram queixa contra o rapper. As principais festas ocorreram entre 1998 e 2009.
No meio da história, outras celebridades como Justin Bieber, Usher, Jennifer Lopez, Jay Z e até mesmo Beyoncé passaram a ter seus nomes associados ao magnata da música. As especulações e teorias da conspiração que circulam nas redes sociais dizem que Diddy promovia festas em hotéis e mansões com a presença de outros artistas.
Tudo isso culminou na prisão do rapper no dia 16 de setembro. Ele chegou a solicitar o pagamento da fiança, mas teve o pedido negado e segue preso. O julgamento de Diddy está marcado para 5 de maio de 2025.
As novas acusações incluem estupro, assédio sexual, agressão e cárcere privado cometidos entre 2000 e 2022 em Nova York, Los Angeles e Las Vegas, todos nas freak-offs de Diddy. São três mulheres e quatro homens que o acusam. Dos seis, cinco dizem que foram drogados pelo rapper. Diddy teria prometido a um deles que poderia ‘torná-lo uma estrela’.
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