Carnaval em MG teve 12 milhões de foliões e movimentou R$ 4,7 bilhões
Números fazem parte de um estudo apresentado pelo Governo de Minas; levantamento também indicou redução da criminalidade
O Tempo Por Flávio Sousa
O Governo de Minas divulgou na manhã desta quinta-feira (15 de fevereiro), no Palácio da Liberdade, os números do Carnaval em todo o estado. Durante os dias oficiais de festa, entre 9 e 13 de fevereiro, foram 12 milhões de foliões, sendo 6,5 milhões no interior e 5,5 milhões em Belo Horizonte. A festa movimentou cerca de R$ 4,7 bilhões de reais. De acordo com o executivo estadual, também houve redução da criminalidade.
Em pronunciamento, o governador Romeu Zema (Novo) classificou a festa como motivo de orgulho. Zema destacou a atuação das forças de segurança. “Quero dar os parabéns para a Polícia Militar. A nossa polícia, mais uma vez, foi eficiente”, elogiou.
Conforme estudo, apresentado na manhã desta quinta-feira (15), houve redução de 33% em todas as infrações penais. “O que a gente viu nos blocos foi muita segurança. E 73% dos foliões disseram se sentir seguros no carnaval de Belo Horizonte”, completou o secretário de segurança pública de Minas, Rogério Greco.
Turismo
O balanço apresentado pelo Governo de Minas mostrou que foram 557 visitantes de outros estados, com destaque para São Paulo, Distrito Federal e Bahia. Belo Horizonte recebeu cerca de 312 mil turistas, sendo que 20% deles visitaram a cidade pela primeira vez. O ticket médio de gasto do turista foi de cerca de R$ 650, e do folião de aproximadamente R$ 250. O movimento impulsionou a criação de 50 mil empregos.
Ainda de acordo com o estudo, a folia no interior do estado cresceu 9% em relação ao ano passado. Neste período, foram criadas 100 mil vagas temporárias de trabalho.
Para o secretário de cultura de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o Carnaval mostrou a força do turismo e da cultura mineira. “O nosso carnaval mostra uma diversidade imensa, com famílias, jovens, idosos, enfim, todos os públicos. Minas Gerais é um extrato e uma síntese do país. Essa multiplicidade se repete na nossa cultura”, afirmou.
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