Tráfico de drogas: PM apreende 50 quilos de maconha, e três são detidos em BH
Droga apreendida é avaliada em mais de R$ 200 mil
Por Bruno Daniel O Tempo
Um homem de 38 anos e uma mulher, de 22, foram presos por associação para o tráfico de drogas na Vila da Luz, região Nordeste de Belo Horizonte. O sobrinho do homem, um adolescente de 15 anos, também foi apreendido, por ato análogo à associação para o tráfico. Na operação foram apreendidas 50 barras e algumas buchas de maconha, além de seis pedras de crack.
A operação começou após denúncia anônima de que estaria ocorrendo tráfico de drogas às margens do Anel Rodoviário, na Vila da Luz. Após receber a informação, a PM identificou dois suspeitos - o homem e o menor - vestidos de acordo com a descrição da denúncia e realizou a abordagem. Os dois tentaram fugir, mas acabaram detidos.
Os suspeitos então indicaram uma casa que seria usada para guardar as drogas que estavam prontas para a venda. Na residência, a mulher de 22 anos foi encontrada e presa. Aos policiais, os suspeitos mostraram um terreno de mata densa, onde, com ajuda de cães farejadores, os militares encontraram as barras de maconha.
Conforme o sargento Paulo Correia, do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (ROTAM), responsável pela operação, o prejuízo imposto ao tráfico com a apreensão gira em torno de R$ 260 mil. O policial ressalta a importância de dar um prejuízo deste nível ao tráfico.
"Primeiramente, para dar segurança às pessoas ali que são de bem, que contam conosco. E tirar quem não quer agir de forma correta do meio social", defende.
Segundo Correia, o homem de 38 anos e o sobrinho dele, de 15, atuariam como vigilantes na rua, verificando, por exemplo, a presença da polícia. Já a mulher seria responsável por cuidar das drogas que seriam vendidas. Ele acredita que o grupo pode ter trazido a droga de fora de Minas Gerais.
“Uma pessoa só, é incomum comprar essa quantidade de drogas. Provavelmente, eles se associaram em consórcio para trazerem de outro país, outros estados, e aqui (as drogas) serem divididas”, afirma.
O homem de 38 anos e a mulher de 22 já têm passagens por tráfico de drogas, sendo que o homem está com tornozeleira eletrônica. Ambos podem responder por associação para o tráfico, cuja pena varia de três a dez anos de prisão. Já o adolescente de 15 anos não tem passagem e pode responder por ato análogo à associação para o tráfico.
Apesar de ressaltar a importância das prisões e da apreensão do menor, Sargento Correia afirma que essa operação foi só a ponta do iceberg. “A Polícia Civil vai dar andamento e tentar chegar aos reais donos desses entorpecentes. Para ter essa quantidade de drogas, onde estava e da forma como estava, com certeza tem muita gente perigosa”, conclui.
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