Traficante condenado a 44 anos de prisão é preso e tem BMW confiscada em MG

Traficante condenado a 44 anos de prisão é preso e tem BMW confiscada em MG
Traficante comprou o carro da marca BMW com dinheiro do tráfico, segundo o MPMG Foto: Pixabay / reprodução
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Veículo da marca de luxo alemã foi adquirido com dinheiro conquistado com o tráfico de drogas, segundo Ministério Pública

O TEMPO Cidades 

Condenado a 44 anos de prisão por tráfico de drogas, um traficante foi preso na última sexta-feira (8 de novembro) em Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas Gerais. Durante a operação, foram apreendidos um automóvel BMW modelo 118i, avaliado em cerca de R$ 51,9 mil, e uma moto Yamaha XTZ 660, estimada em R$ 25,6 mil, ambos adquiridos com dinheiro do tráfico. 

A Justiça determinou o confisco dos veículos, atendendo a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Além do traficante preso, outras quatro pessoas foram denunciadas pelo MPMG por envolvimento no esquema de tráfico, incluindo a esposa ele. 

Ela foi condenada a três anos de prisão, mas a pena foi convertida para prestação de serviços comunitários em uma entidade assistencial durante um ano e pagamento de multa equivalente a um salário mínimo.

O caso 

As investigações começaram em 2017, quando a Polícia Militar apreendeu drogas em uma residência no município de Conceição da Aparecida. No local, foram encontrados 146 pontos de LSD, 33 porções de maconha, cinco de haxixe, 105 pinos de cocaína prontos para venda e materiais para embalo, além de uma balança de precisão. Na ocasião, cinco adultos e um adolescente estavam presentes no imóvel.

Conforme as investigações, o traficante era o mentor da associação criminosa, responsável pelo financiamento e aquisição das drogas, que eram trazidas de outras cidades para Conceição da Aparecida. Ele também intimidava devedores e testemunhas e utilizava a marca “Precioso” para identificar os produtos traficados. 

O traficante financiava a locação de imóveis usados pela quadrilha como depósitos e pontos de venda, e contava com um comparsa que atuava como “presta-nome” para figurar como locatário dos imóveis e armazenar as drogas.

Os outros membros da quadrilha colaboravam diretamente com as atividades do tráfico. Um adolescente, parte do esquema, era responsável por vigiar os locais e atender clientes. Durante novas operações em 2017 e 2018, policiais encontraram mais drogas e embalagens com a marca “Precioso” em outros imóveis utilizados pelo grupo.

Com base nas provas e nas ações realizadas ao longo do tempo, a Justiça reconheceu a prática continuada de tráfico de drogas e associação criminosa, resultando na condenação do homem a 44 anos de prisão.