Polícia Civil indicia mulher por atropelamento e omissão de socorro a cadela em Minas

Ela ainda parou o veículo para verificar o ocorrido, mas optou por não prestar assistência ao animal ferido

O TEMPO 

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), concluiu, nesta terça-feira (26/11), o inquérito policial que investigou um caso de maus-tratos e omissão de socorro contra uma cadela em Governador Valadares, na região do Rio Doce. Uma mulher foi indiciada pelos crimes. 

De acordo com a equipe responsável por crimes ambientais na cidade, o fato ocorreu em 8 de agosto deste ano, no bairro Cidade Nova. A suspeita atropelou a cadela, parou o veículo para verificar o ocorrido, mas optou por não prestar assistência ao animal ferido.

Investigações

Testemunhas informaram que, ao ser abordada por vizinhos na ocasião, a motorista justificou sua omissão dizendo que estava atrasada. Imagens de câmeras de segurança analisadas pelos policiais registraram o incidente, corroborando os depoimentos e confirmando a dinâmica do crime.

O delegado responsável pelo caso, Fábio Guilherme Barreto Sfalcin, destacou a gravidade da conduta e o impacto causado na comunidade. “Os vizinhos ficaram perplexos e indignados com a atitude da moradora, especialmente porque, mesmo percebendo que havia atropelado o cão, ela optou por não prestar socorro. Essa omissão demonstra total desprezo pelo bem-estar do animal e pela responsabilidade que todos temos, como sociedade, de minimizar o sofrimento de seres vivos”, afirmou.

Sfalcin reforçou o compromisso da PCMG com a proteção da fauna e a responsabilização de crimes ambientais. "Casos como este são tratados com seriedade e agilidade. A colaboração da sociedade é fundamental para a eficácia das investigações e a promoção da justiça e da segurança pública", concluiu.