PF conclui inquérito que indiciou Renato Cariani e outros 2 por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

PF conclui inquérito que indiciou Renato Cariani e outros 2 por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro
Em dezembro, Cariani já tinha sido indiciado pelos crimes de associação para o tráfico de drogas, tráfico equiparado e lavagem de dinheiro Reprodução/Redes Sociais
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Polícia não pediu a prisão dos três investigados

 

A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que investigava o influenciador fitness Renato Cariani pela suspeita de desvio de produtos químicos para a produção de toneladas de cocaína e crack, em São Paulo.

Em dezembro do ano passado, Cariani já tinha sido indiciado pela polícia pelos crimes de associação para o tráfico de drogas, tráfico equiparado e lavagem de dinheiro. Na conclusão do inquérito, outros dois investigados também foram indiciados pelos mesmos crimes.

A informação sobre a conclusão do inquérito foi publicada pelo portal g1 nesta terça-feira (30). A Itatiaia tenta contato com a PF.

A investigação durou cerca de 10 meses. Além de Cariani, também foram indiciados sócia dele, Roseli Dorth, e Fábio Spinola, suposto intermediador entre a empresa de Renato e o tráfico de drogas. A reportagem tenta contato com as defesas.

Os três indiciados respondem aos crimes em liberdade. Na conclusão do inquérito, a PF não pediu a prisão dos investigados. Antes da operação, um pedido de prisão de Cariani foi negado pela Justiça.

Investigação

A PF apontou que os crimes de desvio de produtos químicos usados para o refino e preparo de cocaína e crack foram cometidos entre 2014 e 2020. A polícia tomou conhecimento do esquema no fim de 2021, após denúncia feita por parte de farmacêuticas multinacionais que estavam sendo usadas no esquema.

“As farmacêuticas foram ouvidas em procedimentos da Receita Federal e elas não têm como fornecedora a empresa investigada. Não compravam e não forneciam. E eventuais pessoas físicas que passaram pela investigação nunca tiveram relação empregatícia com as farmacêuticas”, afirmou o delegado da PF Fabrízio Galli, chefe da Delegacia da PF de Repressão à Entorpecentes.

No dia da operação, em dezembro, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em cidades paulistas, em Curitiba, no Paraná, e em Rubim, no interior de Minas Gerais. Ao todo, 16 pessoas eram investigadas pela polícia.

O principal alvo da operação foi o influenciador, que é sócio de uma indústria química de Diadema, na Grande São Paulo. O local e a casa dele foram alvos de mandados de busca. Cariani tem 7,3 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões de inscritos no YouTube. A reportagem tenta contato com a defesa dele.

Mais de 70 policiais federais, agentes do Gaeco de São Paulo e da Receita Federal participaram da ação.