Petz e Cobasi podem se unir e chegar a 483 lojas com faturamento de R$ 6,9 bi

Petz e Cobasi podem se unir e chegar a 483 lojas com faturamento de R$ 6,9 bi
— Foto: Petz/Reprodução
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União das gigantes do mercado ainda precisam ser aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)

O Tempo   Por Agências 

 

A Petz confirmou, na manhã desta sexta-feira (19/04), que celebrou um memorando de entendimentos não vinculante (MoU) para a possível combinação de negócios com a Cobasi. Este é um documento que mostra os principais pontos da negociação, mas sem vínculo obrigatório.

A proposta para celebrar o MoU já havia sido aprovada em reunião do conselho de administração da última segunda-feira (15/04), segundo ata da reunião divulgada nesta sexta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo fato relevante, "com a implementação da operação, a companhia combinada terá uma rede de 483 lojas, e alcançará um faturamento bruto de aproximadamente R$ 6,9 bilhões (considerando o ano de 2023)".

A operação implicará na união de duas companhias com modelos de negócios e direcionamentos estratégicos similares, com o fortalecimento da omnicanalidade na plataforma combinada, ganho de escala e potencialização da estratégia comercial.

A relação de troca entre as companhias foi calculada considerando o preço por ação de R$ 7,10 de emissão da companhia, valor 102% maior do que o do fechamento da ação no pregão de ontem.

O memorando prevê ainda que, quando do fechamento da operação, o capital social da sociedade combinada será representado por 50% de acionistas da companhia e por 50% de acionistas da Cobasi; e uma distribuição em moeda corrente nacional no valor total de R$ 450 milhões para os acionistas da companhia, sujeitos a determinados ajustes.

O MoU também determina que a Petz e a Cobasi se comprometem a negociar de forma exclusiva visando a conclusão da operação, se abstendo de tratar com terceiros quaisquer transações similares à operação.

A consumação da operação está sujeita à negociação e à celebração dos documentos definitivos, ao cumprimento de determinadas condições precedentes, tais como a aprovação da pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e à realização de diligências legal, operacional, contábil e financeira.

A companhia engajou como assessor financeiro o Itaú BBA e como assessor jurídico o escritório Lefosse Advogados. A Cobasi engajou como assessor financeiro o Morgan Stanley e como assessor jurídico o escritório Pinheiro Neto Advogados.

(Estadão Conteúdo)