MPE recorre da decisão que manteve Ione Barbosa na disputa pela Prefeitura de Juiz de Fora

MPE recorre da decisão que manteve Ione Barbosa na disputa pela Prefeitura de Juiz de Fora
Ione Barbosa é candidata à Prefeitura de Juiz de Fora — Foto: Avante/Divulgação
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Ministério Público Eleitoral alega que vice da candidata foi indicado fora do prazo para a realização das convenções; processo também apontou fraude em atas. Caso será agora analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Por Gabriel Landim, TV Integração — Juiz de Fora

 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) recorreu, no domingo (15), da decisão que deferiu o registro da chapa de Ione Barbosa (Avante) e do vice Francisco Manfrini (União Brasil) para a disputa pela Prefeitura de Juiz de Fora.

Na decisão, a Justiça havia acatado alguns dos argumentos da defesa da candidata, informando que a indicação do vice, feita pelo diretório do União Brasil, é legítima. No entanto, a promotoria alega que, para o órgão anular uma decisão municipal, é necessário apresentar um motivo, o que não foi feito

O MPE disse ainda que não havia interessados em concorrer como vice na chapa e, por isso, a decisão foi pela neutralidade, seguindo as regras do próprio partido.

A promotoria afirma que o diretório nacional fez uma indicação ilegal, fora do prazo, e que houve fraude ao incluir o nome do vice nas atas das convenções dos partidos da coligação, também fora do prazo.

caso será agora analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral. A TV Integração entrou em contato com a assessoria de Ione Barbosa e aguarda retorno.

 

Relembre o caso

No mês passado, o Ministério Público Eleitoral propôs uma ação de impugnação aos registros das candidaturas de Ione Barbosa e Francisco Manfrini, indicado como vice da chapa.

Na época, o MPE alegou que o vice foi indicado fora do prazo para a realização das convenções partidárias, quando os nomes de candidatos são oficializados pelos partidos.

Ainda segundo o MP, também houve fraudes por parte do Avante, partido de Ione, e do Novo, que pertence à coligação. A promotoria apontou indícios de que as siglas também incluíram o nome do vice nas atas fora do prazo das convenções.