Motorista acusado de manter socialite em cárcere privado por 10 anos se manifesta

Motorista acusado de manter socialite em cárcere privado por 10 anos se manifesta
Regina Lemos Socialite.jpg A socialite Regina Lemes Gonçalves, de 88 anos, acusa o ex-motorista, José Marcos Chaves, de mantê-la presa no próprio apartamento por mais de dez anos. Reprodução / Redes Sociais
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A denúncia surgiu quando os vizinhos da socialite no luxuoso Edifício Chopin, na Avenida Atlântica, em Copacabana, notaram sua ausência desde dezembro.

 

Um antigo colaborador da socialite Regina Gonçalves, José Marcos Chaves Ribeiro, rebateu as acusações de mantê-la em cárcere privado, reafirmando que eles mantinham uma relação amorosa e expressando seu desejo pela tranquilidade dela. O incidente envolvendo a herdeira da empresa Copag, conhecida por seus baralhos, veio à tona recentemente, quando Regina acusou Ribeiro de mantê-la em cativeiro.

Em uma entrevista ao programa Fantástico, da Globo, o ex-funcionário afirmou que eles eram um casal, fato respaldado por uma declaração de união estável registrada legalmente. “Ela nem mesmo me tratava como motorista. Nós compartilhávamos o mesmo espaço para dormir”, disse ele durante o programa.

Chaves relatou que era responsável por cuidar da saúde de Regina quando necessário e permanecia ao lado dela constantemente.

Quanto às alegações feitas pelos familiares de Regina de que ele estaria dissipando o patrimônio dela, o ex-funcionário declarou que todos estavam mentindo. “Eu só desejo a tranquilidade dela”, acrescentou.

A denúncia surgiu quando os vizinhos da socialite no luxuoso Edifício Chopin, na Avenida Atlântica, em Copacabana, notaram sua ausência desde dezembro. Segundo os parentes, ela estaria sendo mantida em cárcere privado e teria conseguido escapar para a casa de um irmão em janeiro. Regina afirmou na semana passada: “Eu estava vivendo em cativeiro, sem contato com ninguém”.

Regina e José Marcos viveram juntos por 14 anos. No início deste ano, ela alega ter conseguido escapar sozinha e se refugiar na casa de seu único irmão vivo, também residente em Copacabana. Descrevendo sua partida como uma fuga, ela afirmou: “Decidi fugir para acabar com isso”.

A Justiça emitiu uma medida protetiva para Regina, ordenando que José Marcos mantenha uma distância mínima de 250 metros dela.

Seu marido alegou à Justiça que Regina saiu de casa devido a “um surto resultante de seu estado de fragilidade e confusão mental”. Apesar da medida protetiva, ele conseguiu na Justiça o direito de ser o curador dela, com autoridade para administrar seu patrimônio.

Regina é viúva do proprietário da Copag, Nestor Gonçalves, e não possui filhos. A herança de Nestor inclui o apartamento no Edifício Chopin e outros imóveis, como uma fazenda em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Em 1994, a herança foi avaliada em R$ 2,5 bilhões.

*Com informãções de Estadão Conteúdo