Mais duas mortes de presos são investigadas pelo governo de Minas Gerais
Segundo a Sejusp, não é possível afirmar que os óbitos tenham relação com as drogas K; quase 10 mil pontos da droga já foram encontrados em presídios do estado este ano.
Por g1 Minas — Belo Horizonte
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) investiga mais duas mortes de um preso que cumpriam pena na Grande BH. Ainda não é possível afirmar se elas têm relação com o uso de drogas K.
No dia 9 de maio, José Batista Leite, de 69 anos, era detento do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o governo do estado, ele estava imóvel na cela e já não respirava. Policiais penais foram chamados por outros presos para atendê-lo.
José foi encaminhado para o Hospital de Pronto Socorro, em Ribeirão das Neves, mas não resistiu. Ele era hipertenso e tinha doença renal crônica.
A direção do presídio instaurou um procedimento interno para investigar o caso.
Nesta segunda-feira (13), o detento Robson da Silva Melo, de 33 anos, não respondeu ao chamado de contagem no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional em Betim (Ceresp). Ele foi encontrado morto na cela.
A direção do Ceresp apura o caso. A Polícia Civil também investiga.
Mais de 100 pontos de drogas K foram encontrados dentro das penitenciárias de Antônio Dutra Ladeira e Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves , na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A apreensão aconteceu na terça-feira (7) e na quarta-feira (8).
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a apreensão aconteceu durante a operação K9.
Entre dezembro de 2023 e março deste ano, seis presos morreram no presídio Antônio Dutra Ladeira. Há a suspeita de que a causa da morte tenha sido por overdose de drogas K.
No presídio Inspetor José Martinho Drumond, sete pessoas morreram em dez dias. Elas também teriam consumido a droga.
Drogas K
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