Mãe e filho são encontrados mortos, em estado avançado de decomposição, dentro de casa no Sul de Minas

Mãe e filho são encontrados mortos, em estado avançado de decomposição, dentro de casa no Sul de Minas
Mãe e filho são encontrados mortos, em estado avançado de decomposição, dentro de casa no Sul de Minas — Foto: Reprodução / Redes Sociais

A suspeita inicial é que as vítimas tenham sido mortas com um objeto cortante em Alterosa (MG).

Por g1 Sul de Minas

 

Uma mulher de 29 anos e uma criança de 1 ano foram encontradas mortas em uma casa no bairro Bela Vista, em Alterosa (MG), na tarde desta terça-feira(20).

Segundo o relatório da Polícia Militar, as vítimas seriam mãe e filho e foram identificados como Emille Ianca dos Santos Silva e Ícaro Bernardo da Silva.

Segundo informações da PM, a mãe da jovem procurou a filha após alguns dias sem conseguir contato. Ao chegar ao imóvel, percebeu um forte odor vindo do interior da casa. Após conseguir abrir uma das janelas, avistou os corpos em um dos cômodos e gritou por socorro, momento em que vizinhos acionaram a polícia. A mãe de Emille disse que não tinha contato com a filha e o neto há cerca de quatro dias.

As equipes constataram que os corpos já estavam em avançado estado de decomposição. O local foi imediatamente isolado e a Polícia Civil, incluindo a equipe de perícia, foi chamada para iniciar os procedimentos investigativos. A suspeita inicial é que as vítimas tenham sido mortas com um objeto cortante.

Ainda conforme a PM, o corpo de Emille estava coberto por lençóis e cobertores, com um aparelho de TV antigo sobre ele. Já o corpo do bebê estava coberto do pescoço para baixo. Ambos estavam sobre um colchão de casal no chão do quarto.

O perito que esteve no local estimou que os corpos estavam ali há pelo menos três dias. No entanto, não foi possível identificar lesões devido ao estado avançado de decomposição.

Devido ao estado dos corpos, ambos foram encaminhados para necropsia, a fim de identificar as causas das mortes e verificar se houve indícios de violência ou lesões. A Polícia Civil realizou coleta de vestígios no local e segue investigando as circunstâncias do caso.

Até o momento, não há relatos de testemunhas sobre possíveis atritos, agressões ou movimentações suspeitas na data provável dos óbitos. Pessoas que tiveram contato recente com a mulher foram ouvidas pelos policiais, mas afirmaram desconhecer qualquer situação que possa ter levado às mortes.

As investigações continuam, e o caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil.