Líder da ONU diz que Gaza é "um pesadelo permanente" e diz que Líbano pode se tornar também

Líder da ONU diz que Gaza é
Antonio Gutérres em discurso na ONU nesta terça (24/9) Foto: ANGELA WEISS/AFP
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp

António Guterres pede cessar-fogo imediato e a libertação incondicional de todos os reféns "israelenses sob poder do Hamas"

O Tempo   Por Agências

 

Líder da ONU diz que Gaza é "um pesadelo permanente" e diz que Líbano pode se tornar também 

A situação em Gaza "é um pesadelo permanente" que ameaça toda a região, advertiu nesta terça-feira (24) o secretário-geral da ONU, António Guterres, na abertura da Assembleia Geral, na qual pediu um "cessar-fogo imediato". "Gaza é um pesadelo permanente que ameaça arrastar toda a região no caos, começando pelo Líbano", afirmou diante dos governantes e representantes dos 193 países da ONU, antes de pedir à comunidade internacional que se "mobilize para um cessar-fogo imediato e a libertação incondicional de todos os reféns" israelenses sob poder do Hamas.

“O povo libanês, o povo israelense e os povos do mundo não podem permitir que o Líbano se torne outra Gaza”, declarou o secretário-geral António Guterres nesta terça-feira (24), ao abrir a Assembleia Geral da ONU em Nova York . Guterres instruiu a comunidade internacional a "mobilizar-se para um cessar-fogo imediato e a libertação incondicional de todos os reféns" israelenses detidos pelo Hamas. “Todos deveriam estar alarmados com esta escalada”, alertou.

Também denunciou o "desprezível" ataque do grupo islâmico em Israel no dia 7 de outubro, afirmando, em contrapartida, que "nada pode ser acidental o castigo coletivo" que o povo palestino está sofrendo pelas mãos de Israel.

O nível de impunidade no mundo é "moralmente intolerável", denunciou  António Guterres, culpando muitos governo de "atropelarem" o direito internacional.  "O nível de impunidade no mundo é politicamente indefensável e moralmente intolerável. Um número crescente de governos e outros se sentem autorizados, como no jogo do Monopoly, de (usar) a carta de 'sair da prisão'", declarou. (AFP)