Investigado da ‘Operação Transformers’ é preso em hotel de luxo no RJ

Investigado da ‘Operação Transformers’ é preso em hotel de luxo no RJ
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp

Apontado como líder de organização criminosa, homem era procurado há mais de um ano e usava nome falso

Por Hugo Netto Fonte Tribuna de Minas 

Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Juiz de Fora, junto de policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) do Rio de Janeiro, prenderam um foragido, apontado como um dos líderes da organização criminosa desmantelada pela Operação Transformers, em 2022.

A segunda fase da operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) encontrou o homem hospedado em um hotel de luxo na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, usando nome falso e acompanhado de familiares. Nesta época do ano, a diária do local custa mais de R$ 1.500, de acordo com o MP. Ele foi preso com R$ 12 mil em dinheiro, sem oferecer resistência aos policiais.

Foragido desde a primeira fase da operação, em outubro do ano passado, o investigado responde por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, na 1ª Vara Criminal de Juiz de Fora, que expediu o mandado de prisão. De acordo com nota do Ministério Público, o acusado possui extensa ficha criminal, com condenações por tráfico de drogas e outros crimes.

Operação Transformers

A operação deflagrada pelo MPMG em 20 de outubro de 2022, por meio do Gaeco, com o apoio das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, cumpriu 250 mandados de busca e de prisão contra mais de 30 investigados, 148 de sequestro de veículos e dez de sequestro e indisponibilidade de imóveis.

Entre os alvos da investigação estavam o delegado Rafael Gomes de Oliveira, então titular da Delegacia Especializada de Narcóticos, e pelo menos seis investigadores da Polícia Civil de Juiz de Fora. Além dos mandados, houve também apreensão e indisponibilidade financeira de R$ 55 milhões.

A organização, suspeita de ter movimentado R$ 1 bilhão em 5 anos, teria ligação com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, adulteração veicular, entre outros crimes, como roubo, furto, receptação e desmanche de veículos. O esquema envolveria pagamento de propina, em troca da “blindagem” dos membros. A repercussão do caso levou à extinção das delegacias especializadas em Juiz de Fora.