Gerações familiares se unem pelo amor ao carnaval na Passarela do Samba
Rainha do Carnaval, Júlia Costa esteve ao lado de sua mãe na passarela, assim como outros foliões que curtiram o primeiro dia de desfile em família
Por Elisabetta Mazocoli Tribuna de Minas
A Passarela do Samba, onde acontecem os desfiles das escolas de samba de Juiz de Fora, também é um espaço de união entre gerações familiares. Mães e filhas, tias e sobrinhos, avô e netas e pai e filho se reuniram no desfile das sete primeiras apresentações, neste sábado (10), lado a lado, para celebrarem juntos o ‘amor ao carnaval’. Em cada apresentação, um aprende com o outro, e leva o que tem de melhor para o sambódromo, perpassando uma tradição que é forte na cultura brasileira. É justamente o que faz a Rainha do Carnaval de 2024, Júlia Costa, ao lado de sua mãe, Juliana Costa, que também já ocupou o cargo anteriormente.
Júlia Costa e sua mãe, Juliana Costa, que também já foi Rainha do Carnaval (Foto: Leonardo Costa)
Além da responsabilidade de desfilar como Rainha, Júlia conta que estar na Passarela do Samba é, para ela, uma forma de honrar a mãe e de viverem algo importante para as duas, juntas. Como mãe, Juliana deixa claro que é uma emoção inexplicável ver a filha no sambódromo: “Estou realizando um sonho de grávida, que era passar a coroa para ela. O dia foi de nós duas”, diz.
Da mesma forma, para Claudia Corrêa, que é avó de Laura Borges, de 7 anos, viver esse momento com a parceria da neta é muito especial. Mesmo com as várias horas de duração, ela conta que, acompanhada assim, não se cansa. “A gente samba a noite inteira, adoramos o carnaval. É um momento que a gente divide e que relaxa”, afirma, na concentração do Encantos da Vila. Para aproveitar em família, Julienne Oliveira Alessandro foi acompanhada de Sara Helena, de 10 anos, e Nicolas Gabriel, de 8 anos. “Eles adoram e eu também. É um dia para não esquecer”, diz.
Já Elizabeth Silva conta que, na verdade, ela mesma está desfilando por influência do sobrinho, Hugo Vinicius, de 9 anos. “Ele ama carnaval e insistiu muito”, conta. Ele mesmo admite que estava muito ansioso por isso: “Eu quase chorei de tanto que eu queria. Meu primo e meu amigo também vão desfilar, e ano que vem quero vir de palhaço”, conta. Apesar de ser a primeira vez, ele explica que a animação supera o nervosismo, e que pretende voltar outras vezes.
Comentários do Facebook