Foragido é morto após troca de tiros com a PM na Grande BH
Homem tinha três mandados de prisão em aberto no Espírito Santo
Por O Tempo
Um homem de 44 anos, que estava foragido da Justiça do Espírito Santo, foi morto nessa terça-feira (28 de fevereiro) após trocar tiros com a polícia, no bairro Alterosas, conjunto habitacional conhecido como "Carandiru", em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito tinha três mandados de prisão em aberto emitidos pelo Poder Judiciário capixaba.
A Polícia Militar recebeu informações sobre o paradeiro do suspeito, que estaria mantendo um relacionamento com uma jovem, de 19. Os militares foram até o endereço da família da jovem no bairro Cidade Neviane e foram recebidos pela irmã da mulher, de 25. Ela confirmou o relacionamento e disse que a família não aprovava o relacionamento do suspeito com a familiar, devido à forma ríspida como ela a tratava.
Ainda conforme a mulher, em data anterior, o suspeito teria ameaçado a família da companheira e atirado contra o portão da sogra. O desentendimento ocorreu após ele acusar o cunhado de sumir com um carregamento de drogas. O suspeito então teria feito os disparos para intimidar a família a pagar o prejuízo.
Após identificar o local onde o suspeito morava, a PM foi até o endereço indicado e foi recebida pela companheira do suspeito, de 19. Em seguida, o suspeito apareceu na porta de um dos cômodos, mas, ao ver os militares, entrou novamente em um cômodo e desobedeceu às ordens de parada. Os policiais então entraram na casa, com autorização da mulher, para tentar abordar o homem.
Segundo a PM, ao chegar no local onde o suspeito estava, os militares se depararam com ele empunhado uma arma de fogo. Na sequência, ele desferiu disparos na direção dos policiais, que revidaram e balearam o suspeito. Ele foi socorrido para o Hospital São Judas Tadeu, mas morreu após dar entrada na unidade.
Questionada, a mulher do foragido disse que mantinha relacionamento com ele há cerca de dois meses. Ela contou ainda que era vítima de violência doméstica e alegou que não havia terminado com ele por ser alvo de ameaças. Ela ainda contou que já presenciou o homem empunhado a arma de fogo, possivelmente a mesma usada na agressão contra os militares.
Na casa do suspeito foi encontrado, ainda, um artefato explosivo embaixo de uma cama. O Bope foi acionado para retirar o objeto. Os militares envolvidos na operação foram detidos e ficaram à disposição da Justiça Militar.
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