Febre oropouche: sobe para 283 o número de casos em Minas Gerais
Os sintomas da enfermidade são semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como dor de cabeça, dores musculares e articulares, náuseas e diarreia
O Tempo Por Juliana Siqueira
Subiu para 283 o número de casos de febre oropouche registrados em Minas Gerais. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Joanésia, município localizado no Vale do Aço, tem o maior número de diagnósticos positivos, com 140 pessoas infectadas.
Os sintomas da febre oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como dor de cabeça, dores musculares e articulares, náuseas e diarreia.
Casos registrados por município
* 140 casos em Joanésia
* 85 casos em Piau
* 30 casos em Coronel Fabriciano
* 15 casos em Timóteo
* 3 casos em Ipatinga
* 3 caso em Coronel Pacheco
* 1 caso em Congonhas
* 1 caso em Coroaci
* 1 caso em Gonzaga
* 1 caso em Bom Jardim de Minas
* 1 caso em Juiz de Fora
* 1 caso em Rio Novo
* 1 caso em Tabuleiro
O que é febre oropouche?
A febre do oropouche é doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes). Ela é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora, ou pelo pernilongo.
Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:
Ciclo Silvestre: nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor.
Ciclo Urbano: nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o vetor principal. O mosquito Culex quinquefasciatus, o pernilongo comumente encontrado em ambientes urbanos, pode transmitir o vírus também.
Tratamento
Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Prevenção
Recomenda-se:
- Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
- Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
- Usar telas de malha fina em portas e janelas.
- Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
- Não deixar acumular folhas e frutos que caem no solo das casas, pois é convidativo aos mosquitos.
- Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.
- Em caso de sintomas suspeitos, procure ajuda médica imediatamente e informe sobre sua exposição potencial à doença.
Fonte: Ministério da Saúde (MS)
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