Corpos que podem ser de milionário e filha são encontrados após naufrágio de iate na Itália
Outras duas pessoas seguem desaparecidas
Quatro corpos foram encontrados nesta quarta-feira (21) entre os destroços do iate de luxo do magnata Mike Lynch. O veleiro afundou no início da segunda-feira (19), no mar Sicília, após uma tempestade. Duas pessoas ainda estão desaparecidas, mas as chances de sobrevivência são mínimas.
Os quatro cadáveres encontrados nesta tarde ainda não foram oficialmente identificados, mas segundo o jornal The Telegraph, o milionário Mike Lynch e a filha estão entre as vítimas resgatadas sem vida. Já são 5 mortes confirmadas após o acidente.
Pouco antes de anunciada a descoberta de dois primeiros corpos, um jornalista da AFP viu mais de seis barcos partirem em questão de minutos do porto de Porticello, local do naufrágio a leste de Palermo. Alguns retornaram mais tarde e deixaram bolsas mortuárias em uma tenda no cais.
O acidente
Horas antes da tromba d'água ocorrida na manhã de segunda-feira, uma festa era celebrada no "Bayesian" -veleiro de 56 metros que afundou- com 12 passageiros e 10 membros da tripulação. Lynch, o milionário apelidado de "Bill Gates britânico", comemorava com amigos, colaboradores e advogados sua absolvição em junho, em um julgamento por fraude nos Estados Unidos que poderia ter lhe custado anos de prisão.
O barco afundou em minutos e 15 pessoas, incluindo nove membros da tripulação, foram resgatadas. Outro membro da tripulação, um cozinheiro canadense, foi encontrado morto.
As seis pessoas que continuavam desaparecidas até esta quarta são Mike Lynch e sua filha, Hannah, Jonathan Blomer, presidente do conselho de administração do Morgan Stanley International, assim como sua esposa e Chris Morvillo, um advogado que defendeu Mike Lynch em seu julgamento nos Estados Unidos, e sua esposa.
As buscas continuam para encontrar as duas últimas pessoas desaparecidas, mas os bombeiros indicaram que a operação era "longa e complicada".
Um oficial da guarda costeira, capitão Vincenzo Zagarola, já tinha declarado na terça-feira à rádio italiana que era "difícil imaginar" que a operação terminaria bem.
(Com informações AFP)
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